quarta-feira, setembro 09, 2020

Seja como Samuel - 3 qualidades do bom líder



 O profeta Samuel foi o último líder de Israel antes de começar a monarquia. Ele foi um grande líder, muito usado por Deus, e libertou Israel de seus inimigos. Todos respeitavam Samuel. Mas porquê? Samuel tinha algumas características muito importantes, fazem um bom líder:

1. O líder aprende

"O menino Samuel ministrava perante o Senhor, sob a direção de Eli; naqueles dias raramente o Senhor falava, e as visões não eram frequentes."

1 Samuel 3:1

 Ninguém nasce como líder. Samuel passou vários anos a aprender como liderar seu povo espiritualmente antes de começar seu ministério. Apesar de Eli não ser o melhor professor, foram esses anos de aprendizagem que o equiparam para ser um bom líder.

Muitas vezes ficamos impacientes, pensamos que não precisamos aprender e queremos logo subir a uma posição de liderança. Mas o bom líder é humilde e reconhece que ainda tem muito para aprender. Podemos aprender e crescer muito com outros líderes mais experientes, mesmo se não forem os melhores exemplos.

2. O líder ouve

"O Senhor voltou a chamá-lo como nas outras vezes: "Samuel, Samuel!" Samuel disse: "Fala, pois o teu servo está ouvindo"."

1 Samuel 3:10

Samuel aprendeu a ouvir a voz de Deus. E mais: Samuel obedeceu. Samuel prestava atenção às instruções de Deus e não as ignorava. Por causa disso, Deus usou a vida de Samuel de maneira poderosa!

O bom líder ouve e obedece a Deus. Ele procura conhecer a vontade de Deus, estudando a Bíblia, e aplica-a em sua vida. Todo líder precisa se submeter à liderança maior de Deus.

3. O líder ora

"E disseram a Samuel: "Não pares de clamar por nós ao Senhor, o nosso Deus, para que nos salve das mãos dos filisteus"."

1 Samuel 7:8

Samuel orava e Deus respondia! Samuel sabia que era completamente dependente de Deus e que todas as suas vitórias vinham de Deus. Ele orava porque reconhecia que sozinho ele não tinha poder. Samuel orava porque confiava completamente em Deus.

Um dos erros em que todo líder pode cair é achar que tudo depende dele. Na verdade, tudo depende de Deus! Orar é muito importante, porque coloca Deus em primeiro lugar em sua vida, em seu ministério e em sua liderança. A oração fortalece o bom líder e traz vitória.

Seja um bom líder como Samuel!

segunda-feira, maio 11, 2020

JESUS OROU POR VOCÊ!


— Não peço somente por eles, mas também em favor das pessoas que vão crer em mim por meio da mensagem deles.  E peço que todos sejam um. E assim como tu, meu Pai, estás unido comigo, e eu estou unido contigo, que todos os que crerem também estejam unidos a nós para que o mundo creia que tu me enviaste. João 17:20-21


Eu posso ver o carinho que ele teve ao orar por nós. Ele orou para que nós tivéssemos a oportunidade de conhecer a mensagem.

Você já parou para pensar como a mensagem chegou até a sua vida? Jesus orou para que ela chegasse até você.

Ele orou para que nós fossemos um com ele, um com o próximo, assim como ele é um com o Pai.

Quando nós conhecemos a palavra e colocamos em prática nós revelamos que Jesus está em nós. Jesus orou para que todo aquele que anda em trevas tenha a oportunidade de conhecer ele, e ter a vida transformada.

Jesus quer usar você como um instrumento da sua palavra e automaticamente instrumento dos seus milagres. Deixe ele usar você, seja a resposta da oração de Jesus!

Você está entendendo que Jesus está te chamando para ser um colaborador do Reino? Olhe para ele e não deixe que o seu propósito seja perdido.

Quando você compartilha a palavra , quando você pratica a palavra, quando você ama o próximo, você está sendo um com Cristo.

 

Hoje a declaração de fé é: Senhor Jesus eu quero ser a resposta da sua oração, usa-me!

 

Tenha um excelente dia!

terça-feira, março 31, 2020

SALVE SEU CASAMENTO

Mateus 19:6 – “Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém separe”.

1. Coloque Deus em primeiro lugar

Quando ambos os cônjuges se esforçam em guardar os mandamentos de Deus, os dois crescem juntos. Mantê-lo à testa do casamento vai ajudar a manter as prioridades corretas na vida.

2. Cada cônjuge deve realizar regularmente um sincero autoexame

Devemos dar uma boa olhada em nós mesmos e prestar atenção em nossas falhas ou outros hábitos graves que podem ser prejudiciais ao nosso relacionamento conjugal. Você pode tentar pedir ao seu cônjuge que faça uma pequena lista dessas falhas, mas as chances são de que ele ou ela já tenha dado algumas dicas não tão sutis no passado. Ouça com o coração sincero e humilde.

3. Prontamente tome as medidas necessárias para se arrepender

O arrependimento é mais do que apenas profunda tristeza ou sentir pesar por algo. Arrepender-se significa abandonar completamente o que é nocivo ou ruim e se dedicar a mudar. Cônjuges que honestamente se esforçam para mudar iniciarão o maravilhoso processo de restauração, harmonia e paz em seus relacionamentos.

4. Comprometa-se a perdoar

Talvez seu cônjuge faça coisas que são nocivas, mas tenha em mente a pessoa como um todo, e não apenas a ação prejudicial. Concentre-se nos traços de personalidade que você gosta, admira e aprecia. Seja sensível e tenha compaixão por seu cônjuge. Tentar compreender a razão por trás de um ato doloroso é vencer metade da batalha. Lembre-se: o perdão não é justificar ou dizer que uma ação estava certa, mas significa que a dor já não tem controle sobre você. Você e seu cônjuge estarão em melhores condições para avançar a partir do perdão sincero.

5. Firme-se no perdão

Não desanime com o resíduo emocional. A memória dolorosa não deve anular todo o esforço colocado no perdão. Tome um momento para rever o processo e lembre-se, não só do motivo que o fez perdoar, mas também da paz que você sentiu com a decisão.

6. Confie em Deus

É por causa do sacrifício de Cristo por nós, que o perdão é possível. Confiamos que ao perdoarmos uns aos outros, Deus de alguma forma conserta o restante. Ele também lhe dará força quando parecer impossível perdoar de coração.

7. Ouça com genuíno intuito de compreender e não como uma forma de vingança

Um cônjuge humilde reconhece que ambos os pontos de vista têm valor e que o relacionamento conjugal é mais importante do que quem está certo.

8. Trate o cônjuge com mansidão

Ambos, marido e esposa têm o dever de buscar um casamento harmonioso. Não fale ao cônjuge num tom humilhante. Mantenha palavras suaves no relacionamento. Aumentar a humildade e a mansidão permitirá que a confiança e o perdão floresçam no seu casamento.

9. Coloque o seu cônjuge em primeiro lugar em todas as decisões

Tenha sempre em mente as consequências de cada decisão e ação sobre o casamento. Os cônjuges são parceiros e devem tratar um ao outro como melhor amigo. Discutam as grandes decisões e estejam abertos a conselhos e perguntas sobre até mesmo os assuntos menores.

10. Procurem ajudar e edificar um ao outro

Nunca, jamais diminua seu cônjuge, não importa o quão zangado ou alterado você esteja. Eleve o caráter e a reputação de seu cônjuge quando falar sobre ele com outros. Nunca reclame de seu cônjuge para os amigos. Se houver algum problema, resolvam diretamente um com o outro. Se ajuda externa parecer necessária, procure um conselheiro espiritual ou um terapeuta profissional.
Um bom casamento não acontece por acaso – é preciso trabalho. Mas qualquer quantidade de tempo e esforço despendidos em um relacionamento tão importante quanto o seu com o seu cônjuge vale muito a pena. Colocar em prática esses princípios ajudará a construir um casamento forte e satisfatório.
1 Coríntios 13:4-7 – “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”.

segunda-feira, março 09, 2020

Lutando pela Família


Em Ef 6:12 vemos que:
porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes
Quem somos? 1 Pe 2:9
Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz
Em Romanos 12:1-2, Paulo nos chama a renovar nossa mente:
Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus

Os pais tem uma tarefa! Dt 6:7

tu as inculcarás (as palavras) a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te
Inculcar = fazer penetrar no espírito. Ex.: enfiar um palito no bolo.
Nossa responsabilidade é levar nossos filhos ao Senhor, não podemos fugir disso. Como farei? Parece difícil?
Deus vai me mostrar, vai me capacitar, pois seu espírito está em mim!
Minha parte é buscá-lo; não estou sozinho, faço parte de uma família que se preocupa comigo, onde têm irmãos que enfrentam as mesmas lutas e tem experiências de vitória para compartilhar comigo e me animar à batalha, mas eu mesmo vou ter minhas experiências de vitória, pois é assim que eu cresço.
Quanto mais jovem for a criança, mais fácil é o trabalho!
Mas se meu filho já é adolescente, ou seja, já entende e escolhe muitas coisas com as quais eu não concordo. O desafio parece maior, ou seja, parece mais difícil. A resposta continua sendo a mesma, Deus vai me capacitar! Minha parte é buscá-lo!
Meu filho já é adulto, já é casado, já não mora mais comigo. Ele continua sendo meu filho, eu recebi vida de Deus, esta vida eu devo compartilhar com minha família!

Os filhos tem uma tarefa! Ef 6:1-2

Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa)…

Como esposas! Ef 5:22

Ser submissa ao marido como a Cristo!

Como maridos! Ef 5:25

Amar a esposa como Cristo amou a Igreja!
Deus nos chama a ser sóbrios e vigilantes! 1 Pe 5:8-9
Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo.”
O diabo ataca com espírito de incredulidade. Dificulta os relacionamentos e sopra no teu ouvido: isso é assim mesmo, não vai mudar! Teu filho não tem jeito, teu marido não tem jeito, teus pais não tem jeito, tua esposa não tem jeito!
Mas, JESUS CRISTO, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre. Hb 13:8
E ELE falou: “… aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará…” (João 14:12)
E: “… maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo (1 Jo 4:4)
Eu decido não me conformar com este mundo! Decido encher minha mente com a palavra de Deus!
Como Josué 24:15 eu declaro :
  “…eu e a minha casa serviremos ao Senhor.”

segunda-feira, fevereiro 24, 2020

CONTE SUAS DORES PARA DEUS


“Se existe alguém que pode ouvir suas dores, este alguém é DEUS”. Há momento em nossas vidas que ninguém pode nos ajudar, inclusive o nosso cônjuge. Somos levados muitas vezes, a um isolamento, em que só vemos muralhas e montanhas. É nessa hora onde não conseguimos enxergar nenhuma saída, em que o Senhor aparece como aquele que carrega a nossa carga e a nossas dores. 

O profeta Isaías que viveu por volta de 765 a. C, relata no capítulo 53 de forma fantástica como Cristo iria comporta-se frente as nossas dores e sofrimentos. A palavra diz que Ele levaria e suportaria toda a carga que foi imposta para que nós carregássemos. Ele fez isso através do grande amor de Deus, amor esse incomparável. 

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” João 3:16. 

Portando, o amor demostrado por Cristo em nosso favor, vem do Pai. Ou seja, o ato de amar faz parte da sua essência, está no íntimo de Deus. As escrituras usam o termo de “Tal 99 maneira” para demonstrar o tamanho deste amor. Um amor que não conhece limite; é esse o amor de Deus. Amor esse dado a todos aqueles que se dispõe a crerem Nele. É este o Senhor, forte e poderoso, Deus na guerra, pronto para acalmar o seu coração. 

“Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória.Quem é este Rei da Glória? O Senhor forte e poderoso, o Senhor poderoso na guerra. Levantai, ó portas, as vossas cabeças, levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória.Quem é este Rei da Glória? O Senhor dos Exércitos, ele é o Rei da Glória” Salmos 24:7-10.
Portanto, estamos diante de um Deus, acima de qualquer outro deus. Ou seja, não há ninguém acima dele. Um Deus que prometia ser o protetor de Israel, se assim eles quisessem. Isto é, se estivesse disposto a deixarem ser governado por Ele.

O nosso Deus é o único que sonda cada pedacinho do nosso ser. Esquadrinha o nosso interior, a procura de tudo aquilo que nos afasta dele. E está disposto a colocar a sua semente em nossas mentes, e levar-nos a aproximar do melhor Dele. Ou seja, ele é Senhor que sonda e nos conhece em cada 100 detalhe, sabe até mesmo quando nos ponhamos em assento, e optamos por descansar em suas mãos. Ele é o Senhor que onde você esteja Ele percebe e enxerga os seus pensamentos, o seu tralhado, o seu descanso.

 Portanto, um Deus que conhece todo o percurso e toda a sua caminhada. Antes que você possa chegar ao seu destino, Ele já sabe por tudo o que você irá passar no decorrer do caminho, todos os seus sofrimentos, suas dores, suas cicatrizes, isto é, um Deus presente, próximo, ou seja, um Deus que se envolve com você. O Salmista fica espantoso, perplexo, maravilhado, diante de tudo isso. Um Deus que nos conhece na fala, antes que possamos abrir a nossa boca, para expressarmos qualquer coisa, ele já sabe o que vamos falar, ou seja, é algo que está acima de qualquer alcance, de qualquer entendimento. 

Pense nisso, onde você esteja Deus está, seja este lugar na terra, nos céus, nos abismos mais profundo. Onde você estiver Deus também estará. Salmos 139 é riquíssimo ao descrever como somos envolvidos por um Deus, que nos ama grandemente, que nos acolhe, que nos envolve.

“Das alturas estendeu a mão e me segurou; tirou-me das águas profundas” Salmos 18:16 


CONSTRUINDO UM CASAMENTO SOBRE A ROCHA


Mt 7.24-27
 Hoje teremos a alegria de pedir as bênçãos de Deus sobre o casamento de dois de seus filhos. Por que não usarmos esta oportunidade para refletir sobre o significado de construir um casamento sobre a rocha? Todos querem, sonham com um casamento feliz, duradouro, abençoado, que seja exatamente o que Deus planejou para seus filhos. Segundo Jesus, este casamento existe, é possível. É somente construí-lo sobre a rocha. O que significa construir um casamento sobre a rocha?
I – É PRATICAR A PALAVRA DE DEUS QUE SE OUVE
Esta é uma parábola cuja mensagem está dentro dela mesma. Lucas 6.46-49 também registra esta palavra do Senhor, mas com um pouco mais de riqueza. Lucas registra que Jesus disse que, quem ouve sua palavra e não pratica é hipócrita; pois o chama de Senhor, Senhor, e não faz o que ele manda!
Lucas também enriquece sua narrativa ao dizer que, ao ouvir e praticar a Palavra de Deus, o homem prudente cavou fundo, abriu uma profunda vala. Em outras palavras, construir um casamento sobre a rocha, exige sair da superficialidade dos conceitos e valores tão comuns aos que fracassam.
Observe que tanto o homem sábio, prudente, como o insensato, ambos ouvem a Palavra de Deus. Onde está a diferença? O sábio, o prudente pratica! Todos os nossos males seriam resolvidos se tão somente praticássemos a Palavra de Deus que ouvimos.
Isso acontece na educação dos filhos, nos relacionamentos sociais, familiares, de trabalho, em nossa saúde, no planejamento do nosso futuro; mas, hoje, nos interessa tão somente a questão do casamento.

E O QUE DEUS NOS FALA SOBRE O CASAMENTO? O QUE TEMOS OUVIDO DA PALAVRA DELE SOBRE CASAMENTO PARA PRATICARMOS?

1.1. Ele nos diz que edificar, construir um casamento feliz, sólido, abençoado, SOBRE A ROCHA, é uma tarefa divina, impossível aos homens sem sua intervenção? Salmo 127.1-2
Por mais que amemos, nosso amor é imperfeito (só amamos porque Ele nos amou primeiro)
Por mais que sejamos perfeitos, nossa perfeição é imperfeita (nossas boas obras são trapos de imundície sem sua graça, sem seu amor, sem sua salvação)
Nossos instintos, nossos maus hábitos, nossa concupiscência, só podem ser vencidas pelo seu Espírito, pelo andar no Espírito.)
1.2. Deus diz que, no casamento, o foco deve ser a felicidade do casal (gozar a vida), e não o correr atrás das riquezas, o exagerarem no trabalho (Ec 4.7-9)
1.3. Deus diz que o casamento é feito para o cuidado mútuo, a proteção recíproca, para o companheirismo nas lutas da vida (Ec 4.10)
 1.4. Deus diz que o casamento é feito para se enfrentar a frieza da vida à sós (Ec 4.11). O problema não é a frieza da noite, do inverno, mas da solidão. Deus já havia dito lá no princípio: Não é bom que o homem esteja só!
 1.5. Deus diz que o casamento é feito para se enfrentar inimigos (Ec 4.12). Observe que há inimigos que os dois poderão vencer apenas com a força da união; mas, haverá inimigos no casamento, que somente com Deus se vencerá. Isso está implícito pela expressão “o cordão de três dobras”. Por que três, se até agora, o escritor vinha falando sobre dois, dois? Esse terceiro cordão que faz um casal invencível diante dos inimigos é o Senhor Deus.
1.6. Deus diz que a esposa deve ser submissa ao marido
 1.7.  Deus diz que o marido deve amar sacrificialmente a esposa.
 Conclusão
A rocha aqui é a obediência à Palavra de Deus; é a prática de tudo aquilo que se houve, se lê, se conhece sobre ela.
Tiago 1.22 diz que quem apenas ouve e não pratica a Palavra, engana-se a si mesmo.
Em Mateus 7.21 Jesus diz que, quem vai entrar no céu não são os ouvintes da Palavra, mas os praticantes.
Em 12.50 ele volta a afirmar que, seus irmãos não são os ouvintes da Palavra, mas os praticantes
Em João 13.17 Ele chama de bem-aventurados, não os ouvintes, mas os praticantes da Palavra
Paulo diz em Romanos 2.13 que não são os ouvintes da Palavra de Deus que serão justificados, mas sim os praticantes.
Finalmente, a Bíblia é fechada com Jesus dizendo “bem-aventurados aqueles que praticam as palavras deste Livro” (Ap 22.7)
Pratique isso que você ouviu da Palavra de Deus sobre o casamento. Quem sabe você até já leu, sabia; mas ainda não praticava. Aí está o desafio para, a partir de hoje, construir um casamento sobre a rocha. As tempestades, os ventos batem, assopram sobre ele todos os dias. A única esperança para ele não ruir, é estar construído sobre a rocha da obediência à Palavra de Deus.

terça-feira, fevereiro 18, 2020

Namoro Cristão


Fatos e princípios importantes

Trate a sua namorada como se fosse sua irmã. O homem cristão deve tratar "às moças, como a irmãs, com toda a pureza" (1 Timóteo 5:2). Tal atitude certamente se aplica ao namoro. A sua namorada não é um objeto feito para seu prazer, e sim uma pessoa feita à imagem de Deus. Respeite-a.

Evite o egoísmo, pois é pecado (2 Timóteo 3:2). Muitas pessoas namoram e até se casam por motivos egoístas. O amor verdadeiro "não procura os seus interesses" (1 Coríntios 13:5), e sim procura o bem-estar do amado. O amor de Jesus para a igreja não é egoísta. Ele se sacrificou por ela, e pede a mesma coisa do homem em relação à esposa (Efésios 5:25-33). Este amor puro e verdadeiro deve começar no namoro.

Estimule o amor e as boas obras (Hebreus 10:24). Os dois devem crescer no namoro, um ajudando ao outro a realizar seu potencial, especialmente no sentido espiritual. Um namoro que ocupa todo o tempo livre da pessoa, e que dificulta o seu serviço a outros, não ajuda o desenvolvimento pessoal.

Seja criterioso (Tito 2:6). Diz-se que o amor é cego, mas que o casamento abre os olhos! Deve se namorar com os olhos abertos, observando o comportamento e o caráter da outra pessoa. Ele a traiu durante o namoro? Será que se mostrará fiel no casamento? Ela mente aos outros? Será que sempre lhe dirá a verdade? Ele é explosivo e fisicamente violento agora? Acha que vai controlar esses impulsos depois de se casar? Em muitas conversas com casais que enfrentam problemas no casamento, eu pergunto se as atitudes erradas se apresentaram no namoro. Na maioria dos casos, a resposta é sim. Mas, quase sempre, acrescenta-se um fato: "Mas eu não me incomodava com aquilo, porque eu estava apaixonado e queria casar". Precisa-se namorar de olhos abertos!

Evite pecados de sensualidade. A sociedade decadente atual perverte muito o sentido do namoro. Programas de televisão fazem concursos de beijos sensuais. O "Dia dos Namorados" é conhecido por aumentos de vendas de lingerie e propaganda de motéis. Para muitos, a prática sensual de "ficar" vem antes de conhecer o nome da pessoa, e sem nenhum compromisso pessoal. Em muitas escolas, relações sexuais ilícitas são consideradas normais, e até incentivadas pelas conversas entre alunos e professores. A vontade de Deus é outra. Independente das atitudes liberais da sociedade, Deus considera errada qualquer relação sexual fora do casamento. Relações íntimas fazem parte do casamento conforme o plano de Deus, porém "Deus julgará os impuros e adúlteros" (Hebreus 13:4). O servo de Deus precisa fugir da impureza, porque a imoralidade é pecado contra o próprio corpo, que é o santuário do Espírito Santo (1 Coríntios 6:18-20; veja também Gálatas 5:16,19; 1 Coríntios 7:9).
Não é só o ato sexual em si que é pecaminoso. Devemos evitar, também, as atividades e as conversas que alimentam desejos sexuais. Pessoas do mundo podem considerar passeios à praia, noites numa danceteria ou horas a fio agarrados no portão da casa atividades normais para os namorados, mas os cristãos não seguem o padrão sensual do mundo. Algumas perguntas podem ajudar a evitar a imoralidade. O seu nível de contato físico os aproxima de Deus, ou os afasta dele? A sua roupa aumenta o respeito que seu namorado tem por você, ou cria nele desejos que podem ser difíceis de controlar? Se assistirem àquele filme, serão edificados ou enfraquecidos?

Respeite o papel dos pais durante o namoro. Durante o namoro, alguns jovens quase evitam os pais e não freqüentam as casas das famílias, sempre procurando sair para outros lugares. Na Bíblia, observamos que os pais freqüentemente aconselhavam os seus filhos na escolha de seus parceiros. Em alguns casos, os filhos já eram adultos, mas ainda respeitavam a orientação dos pais (veja Gênesis 24:3-4; 28:6; 34:4-6). Os pais normalmente têm muito a oferecer, porque já passaram pelas fases do namoro, do noivado e do casamento. Têm aprendido de outros casais, também, ao longo dos anos. Seria um grave erro não aprender com a sabedoria dos pais. "Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe" (Provérbios 6:20). Muitos casais sofrem hoje porque se mostraram teimosos e não respeitaram os pais no namoro.

Estejam um ao lado do outro no namoro. Entendemos que o namoro tem em vista, como propósito principal, a escolha de um bom parceiro para o casamento. Gênesis 2:20-24 mostra que Deus criou a mulher para auxiliar (do lado de) seu marido. A vida do casal deve ser dedicada ao serviço a outros (filhos, parentes, vizinhos, irmãos em Cristo, Deus, etc.). Se será assim no casamento, deve começar assim no namoro. Procurem ser uma equipe de servos, os dois trabalhando juntos para fazer o bem.

Sugestões práticas

Quer um namoro que seja bom para você e para seu namorado? Quer estabelecer a base para um bom casamento que durará a vida toda? Quer, acima de tudo, agradar a Deus no seu namoro e na sua vida? Procure aplicar na prática os seguintes princípios:
  • Limitem e controlem o contato físico, evitando criar ou alimentar desejos sensuais.
  • Respeitem um ao outro como irmãos, criados pelo mesmo Pai celeste.
  • Não se isolem durante o namoro. Sejam abertos para servir a outros.
  • Dêem prioridade para as coisas espirituais. Participem juntos de estudos e períodos de louvor. Estudem a Bíblia juntos.
  • Procurem oportunidades para servir.
  • Cultivem uma relação espiritual e saudável que incentive o crescimento dos dois.
  • Orem juntos, pedindo que Deus abençoe seu namoro, e mais ainda seu futuro casamento!

terça-feira, fevereiro 11, 2020

História de Zaqueu o Publicano

Quem foi Zaqueu, o publicano?

Zaqueu morava e trabalhava no distrito de Jericó. Importantes rotas comerciais passavam naquela região, que também contava com um palácio herodiano. Aliás, Herodes o Grande e seu filho Arquelau, realizaram obras significativas naquela região.
Jericó também possuía um importante polo de produção de palmeiras e bosques de bálsamo. O unguento derivado do bálsamo de Jericó era muito desejado na época. Tudo isso significa que aquela área era uma fonte de impostos muito significativa. Jericó era uma das três principais coletorias de impostos da Palestina, e Zaqueu era um dos principais responsáveis por essa arrecadação.
Como foi dito, a Bíblia diz que ele era um “chefe dos publicanos”. Essa designação traduz o grego architelones indica que ele era um subcontratante de outros coletores. Portanto, Zaqueu tinha sob sua supervisão alguns coletores responsáveis por arrecadar os impostos indiretos para o governo romano. Isso significa que Zaqueu era um homem importante, uma pessoa proeminente em sua região. Por isso o texto bíblico completa a informação dizendo que ele era um homem rico. Saiba mais sobre quem eram os publicanos.

O encontro de Jesus com Zaqueu

Zaqueu aparece na narrativa bíblica como alguém que estava muito desejoso de se encontrar com o Senhor Jesus. Quando ele ficou sabendo que Jesus estava passando por sua cidade, ele procurou vê-lo a qualquer custo.
Mas o problema é que Zaqueu era de baixa estatura, e por causa da multidão ele não conseguia ver o Mestre. Então, sem se importar com sua posição social, ele subiu em uma figueira sicômoro para ver Jesus passar.
Quando Jesus se aproximou de onde Zaqueu estava, logo lhe disse: “Zaqueu, desça depressa, porque hoje eu vou ficar em sua casa” (Lucas 19:5). A Bíblia diz que Zaqueu desceu depressa e recebeu Jesus prazerosamente.
É interessante notar que apesar da ansiedade de Zaqueu em querer ver Jesus, ele parece ter ficado surpreendido pelo fato de a iniciativa do contato entre eles ter partido do próprio Senhor, e não dele. Isso significa que Zaqueu desejava vê-lo, mas era Jesus quem estava buscando por ele. Além disso, Jesus não pediu permissão a Zaqueu para pousar em sua casa. Ele também não propôs uma possibilidade de encontro. Literalmente o Senhor simplesmente disse: “hoje eu vou ficar em sua casa”.
Diante da atitude de Jesus, todo o povo começou a reclamar. Eles ficaram indignados porque Jesus havia dito que visitaria a casa de Zaqueu. Os judeus odiavam os publicanos. Eles consideravam os coletores de impostos como ladrões, extorquidores e traidores. Mas Jesus havia prometido pousar justamente na casa do principal desses coletores. Jesus estava buscando um dos homens mais detestados daquela cidade!

Jesus na casa de Zaqueu

No encontro com Jesus, Zaqueu demonstrou realmente a natureza de seu arrependimento genuíno. Esse arrependimento não ficou apenas na teoria, ou se limitou a palavras vazias. Ele revelou esse arrependimento na prática ao declarar estar doando, naquela mesma hora, metade de suas possessões aos pobres. Ele não estava tentando obter a salvação através de boas obras, mas estava entregando diante de Jesus simplesmente sua oferta de ação de graças.
Mas Zaqueu não parou nesse ponto. Ele se comprometeu a devolver quadruplicada qualquer quantia que tivesse defraudado de alguém. Normalmente a Lei Mosaica exigia que numa restituição fosse acrescentado um quinto do valor a ser restituído como um tipo de juros (Levítico 6:1-5; Números 5:7). Zaqueu, no entanto, decidiu fazer ainda mais do que isso. Ele não ofereceu um quinto de acréscimo em sua restituição, mas quatro vezes mais.
Considerando o fato de ele ter doado metade de suas posses aos pobres, e declarado na presença de todos uma restituição tão generosa, parece claro que Zaqueu tinha sido desonesto ao longo de sua vida. Direta ou indiretamente, o chefe dos cobradores de impostos havia permitido uma cobrança excessiva.
Muitas pessoas se esforçam para tentar provar que Zaqueu não teria sido um extorquidor, como se Cristo não pudesse, jamais, ter olhado para um corrupto. Todavia, todo o contexto da história de Zaqueu aponta para outra direção. Naquele dia Jesus mostrou compaixão para com alguém que certamente não merecia. Sim, Jesus entrou numa casa que ninguém mais dentre o povo gostaria de entrar.

A transformação de Zaqueu

Zaqueu pôde ouvir de Jesus as doces palavras: “Hoje a salvação entrou nesta casa, porque até este homem é um filho de Abraão” (Lucas 19:9). Jesus não disse que um mero conforto, uma alegria superficial ou uma prosperidade terrena e passageira havia entrado na casa de Zaqueu. Ele foi claro ao dizer que a salvação, não menos que isto, havia entrado em sua casa. Zaqueu e as demais pessoas daquele lar estavam diante da maior bênção que poderiam receber.
Consequentemente Jesus declarou que Zaqueu era filho de Abraão. Obviamente o objetivo de Jesus não era dizer que o publicano Zaqueu era um descendente físico do grande patriarca Abraão. Mas ao dizer que ele também era um filho de Abraão, Jesus estava se referindo ao sentido espiritual. Naquele dia Zaqueu estava se juntando pela fé no Filho de Deus à verdadeira descendência de Abraão (Gálatas 3:9,29).
A história de Zaqueu termina com a confirmação por parte de Jesus que de fato havia sido Ele quem encontrou o chefe dos publicanos, e não o contrário. Ele disse: “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido” (Lucas 19:10). Jesus buscou, encontrou e salvou Zaqueu. O Bom Pastor havia encontrado uma de suas ovelhas perdidas (Lucas 15:1-7). Poucos dias depois, Aquele a quem Zaqueu recebeu em sua casa, derramaria seu sangue e entregaria sua vida também em seu favor.

quinta-feira, janeiro 23, 2020

Versículos bíblicos



Confia no Senhor de todo o teu coração
e não te estribes no teu próprio entendimento.
Reconhece-o em todos os teus caminhos,
e ele endireitará as tuas veredas.

Provérbios 3:5-6


Porque andamos por fé e não por vista.
2 Coríntios 5:7

Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.
Salmos 133:1

Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.
Hebreus 10:25


Se alguém afirmar: “Eu amo a Deus”, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão.
1 João 4:20-21

E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.
Colossenses 3:14

Quem vive unido a Cristo torna-se uma pessoa nova. As coisas antigas passaram. Tudo é novo.
- 2 Coríntios, 5:17


quinta-feira, janeiro 16, 2020

Daniel na Cova dos Leões


Daniel na Cova dos Leões

A história de Daniel na cova dos leões começa quando o rei Dario nomeou 120 pessoas responsáveis por administrar o império e colocou três supervisores sobre eles, um dos quais era Daniel.

Daniel se destacou tanto como supervisor que Dario planejava colocá-lo à frente de todo o governo.

Diante disso, os administradores e os outros dois supervisores procuraram algum motivo para acusar Daniel em sua conduta, mas nada conseguiram. Eles resolveram entre si “nunca vamos encontrar uma acusação contra Daniel, a menos que seja algo relacionado com a lei do Deus dele”.

Então os administradores e supervisores falaram com o rei Dario:

– Oh grande rei, todos nós achamos que você deveria emitir um decreto ordenando que todo o homem que orar a qualquer deus ou a qualquer homem, além de ti, nos próximos 30 dias, seja atirado na cova dos leões.

O decreto do rei Dario

O rei assinou o decreto com o seu selo real. De acordo com a lei dos medos e persas, tudo que fosse selado com o selo real não poderia ser jamais alterado.

Ao ficar sabendo desse acontecimento Daniel foi para a sua casa e entrou no seu quarto, abriu as janelas e orou ajoelhado ao seu Deus como costumava fazer. Os administradores espionaram Daniel e ao o avistarem fazendo assim foram logo relatar ao rei.

Daniel é jogado na cova

Quando o rei ficou sabendo dessas coisas, ficou muito triste e decidiu consigo mesmo que iria tentar salvar a Daniel até o final do dia. Mas os homens insistiam com ele alegando “lembra que a lei que foi selada com selo real não pode ser quebrada ou mudada”. O rei não conseguiu livrar Daniel e mandou que seus guardas o prendessem e o jogassem na cova do leões.

– “Que o seu Deus a quem você continuamente serve, o livre!” – disse o rei com pesar.

A cova foi tapada com uma pedra e o rei a selou com seu anel. Tendo voltado ao palácio não conseguiu comer e nem dormir. No dia seguinte, levantou ao nascer do sol e correu para cova dos leões. Quando ia se aproximando chamou com angústia a Daniel:

– Daniel, servo do Deus vivo, dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões? (Daniel 6:20)

Deus fecha a boca dos leões

Daniel respondeu:

Ó rei, vive para sempre! O meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; e também contra ti, ó rei, não tenho cometido delito algum.

(Daniel 6:21,22).

Os acusadores são lançados na cova

O rei ficou extremamente feliz ao ouvir a voz de Daniel, ordenou que ele fosse retirado e ordenou também que aqueles que acusaram a Daniel fossem atirados aos leões com suas mulheres e filhos. E antes deles chegarem ao fundo da cova, os leões os despedaçaram.

A nova ordem do rei Dario

Então o rei Dario escreveu a todo o seu império:

Da minha parte é feito um decreto, pelo qual em todo o domínio do meu reino os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel; porque ele é o Deus vivo e que permanece para sempre, e o seu reino não se pode destruir, e o seu domínio durará até o fim. (Daniel 6: 27)

Daniel e seus amigos sabiam que o Deus que escrevia a história humana era digno de confiança e não cometia erros. Eles sabiam que o fato de serem livres ou não de fornalhas ou de leões, não era tão importante quanto à necessidade de dar a glória ao único e verdadeiro Deus.

UM EXCELENTE DIA.

Gratidão a Deus.


“Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” (I Tessalonicenses 5:18)

Paulo aprendeu e desenvolveu um coração tão grato a ponto de permanecer feliz em toda e qualquer situação, mesmo quando tudo parecia contrário. Ele não dependia das coisas naturais ao seu redor para ser feliz, para ser grato.

“Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece”.
(Filipenses 4:11-13)

Quando expressamos gratidão a Deus inclusive no tempo da adversidade, estamos deixando o egoísmo de lado, estamos deixando de dar prioridade para nosso problema, confundindo assim o nosso inimigo. E estamos dando glória Àquele que verdadeiramente pode nos conduzir em triunfo.

“O que me oferece sacrifício de ações de graças, esse me glorificará…” (Salmos 50:23)

Em Mateus 14:19, em outro relato de uma situação parecida, a Bíblia diz que Jesus pegou os pães e peixes e ergueu os olhos para o céu e os abençoou. Isto nos diz que Jesus olhou para o alto, para onde sua provisão estava, ele abençoou o que tinha e mesmo sendo pouco, se tornou mais do que suficiente por causa de um coração grato.

“Tomou os sete pães e os peixes, e, dando graças, partiu, e deu aos discípulos, e estes, ao povo. Todos comeram e se fartaram; e, do que sobejou, recolheram sete cestos cheios. Ora, os que comeram eram quatro mil homens, além de mulheres e crianças.” (Mateus 15:36)

Ser grato também é andar por fé, sabendo que Deus está no controle de tudo e que todas as coisas que nos acontecem podem ser usadas, segundo a sua misericórdia, para o nosso próprio bem.

Gratidão e louvor andam sempre juntos; quem é grato, louva. Louvar é aplaudir, elogiar; portanto, quando louvamos a Deus, estamos declarando nossa gratidão, e reconhecendo que ele é bom, e o que ele faz é sempre o melhor para nós.

Portanto, se você é grato a alguém, diga isso a essa pessoa; e se você é grato ao Senhor, louve-o. Declare sua gratidão orando, cantando, vivendo de maneira agradável a Ele!

UM EXCELENTE DIA.

quinta-feira, janeiro 09, 2020

CASAMENTO BLINDADO



Desde o início Deus ensinou que “deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gênesis 2:24). Esse acordo especial, esse vínculo entre um homem e uma mulher, foi criado para durar, como é dito nas cerimônias tradicionais de casamento: “Até que a morte nos separe”. Ele foi planejado para ser um relacionamento para toda a vida (Romanos 7:2-3), que geraria filhos piedosos (Malaquias 2:15) e ajudaria a ambos os cônjuges a compreender melhor a relação profunda de amor entre Jesus Cristo e os membros da “família de Deus”, a Sua Igreja (Efésios 5:25-32; 2:19-22).

Um casamento feliz é uma das maiores bênçãos que podemos usufruir. Deus planejou para que os casais vivessem felizes para sempre, uma vez que trocassem seus votos de casamento.Para este fim Eclesiastes 9:9 instrui aos maridos: “Desfrute a vida com a mulher a quem você ama, todos os dias desta vida sem sentido que Deus dá a você debaixo do sol; todos os seus dias sem sentido! Pois essa é a sua recompensa na vida pelo seu árduo trabalho debaixo do sol” (NVI). Da mesma forma, as mulheres devem desfrutar a vida com seus maridos.

No entanto, a julgar pelas taxas de divórcio em muitos países, a humanidade ainda não aprendeu como fazer isso. Todo mundo quer um bom casamento, mas poucos estão dispostos a seguir as instruções de Deus que, se seguidas, produziria relações afetuosas e comprometidas.

Deus criou o casamento e quer que sejamos felizes nele (Gênesis 2:24). Para obter sucesso nessa área da vida, precisamos aprender do Criador do casamento os princípios que levam a uniões felizes e bem sucedidas. Em suma, precisamos compreender e aplicar conceitos que funcionam ao invés de seguir caminhos modernos que tantas vezes têm levado ao fracasso.

De acordo com a Palavra de Deus, o alicerce para um bom casamento é definido muito antes da cerimônia de casamento. É estabelecido quando duas pessoas começam a namorar.

Conforme os filhos crescem os pais costumam ouvir esta pergunta: “Quando posso começar a namorar?” Embora a Bíblia não especifique nenhuma idade apropriada para o namoro, os pais sábios vão ensinar a seus filhos maduros os princípios bíblicos que irão ajudá-los a seguir os padrões de comportamento de Deus. Os pais devem decidir quando seus filhos estão prontos para namorar baseando-se em sua maturidade e disposição de aceitar a responsabilidade por suas ações. Antes de os pais permitirem o namoro, eles devem ensinar e incentivar os filhos a seguir os padrões bíblicos ao invés de deixá-los à vontade para fazerem o que vem naturalmente.

O namoro em nosso mundo moderno traz seus perigos e consequências. Sem instrução adequada, muitos jovens tornam-se promíscuos, contraindo doenças sexualmente transmissíveis, passando por uma gravidez indesejada e escolhendo caminhos errados que no momento parecem divertidos e corretos, mas que levam a enormes angústias (Provérbios 14:12 e 16:25). Desde cedo, eles precisam de instruções, conversas interativas sobre o por quê e como os valores bíblicos podem protegê-los de tamanho sofrimento.Sem essa instrução adequada, muitas pessoas nunca vão experimentar um casamento feliz. Os pais amorosos jamais desejariam tamanha desgraça a seus filhos! Mas deixá-los desavisados é encaminhá-los direto para o sofrimento. Uma boa e clara compreensão dos padrões de Deus sobre o namoro e o casamento é uma das maiores bênçãos que os filhos podem receber de seus pais.

Um alicerce para o casamento


Dentro do casamento Deus dá, ao esposo e à esposa, instruções específicas que trazem paz e felicidade. Que tenha sido ou não seguidas as instruções de Deus a respeito do namoro, esses princípios podem ajudar a qualquer casamento.

Embora a melhor forma de agir seja seguir desde sempre todas as instruções de Deus, mesmo assim Ele permite e incentiva todos a se converter dos seus pecados passados e começar a obedecê-Lo (Ezequiel 18:21; Atos 2:38; 26:18).

Embora as relações sólidas sejam construídas mais rapidamente quando ambos o marido e a esposa aceitam e praticam as leis de Deus, sem dúvida, Deus espera que cada um de nós responda-Lhe, independentemente das circunstâncias do nosso casamento (Tiago 4:17). Mesmo quando apenas um dos cônjuges entrega sua vida a Deus e Suas normas, isto abre a porta das bênçãos de Deus para ambos os parceiros (1 Coríntios 7:13-14). Um exemplo positivo de obediência piedosa a Deus pelo marido ou esposa pode influenciar o outro a querer agradar a Deus (1 Pedro 3:1-4). Uma pessoa pode fazer a diferença.
Um compromisso por toda a vida

No início do livro de Gênesis Deus nos diz que, corretamente, um homem “deixará pai e mãe” e “se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne” (Gênesis 2:24, NVI). A palavra hebraica traduzida por “unir-se” é dabaq , que significa “apegar-se, unir, manter-se perto”.

“Usada no hebraico moderno, no sentido de ‘afixar, aderir’, dabaq produz a forma substantiva para ‘ cola ’ e também para as ideias mais abstratas de ‘devoção, lealdade’” ( Dicionário Expositivo de Termos Bíblicos de Vine, 1985, “Unir-se, Apegar-se”).

Quando um casal, marido e mulher, obedece ao mandamento bíblico de unir-se um ao outro, eles vão-se aderir ou ‘ colar ’ um ao outro, literalmente. Ter relações sexuais, sendo “uma só carne”, faz parte do compromisso com o outro no casamento. Esse compromisso inclui a fidelidade, a confiança e o caráter para agir corretamente quando sob pressão ou tentação. No entanto, muitas vezes as pessoas se envolvem com o sexo sem compromisso—uma contradição desse princípio fundamental para casamentos bem sucedidos.

Quando duas pessoas trocam votos no casamento, elas fazem um compromisso vitalício. Biblicamente falando, esta é uma aliança (Malaquias 2:14)—uma promessa solene a Deus e a um companheiro para ser fiel.

Esse compromisso não deve ser encarado com superficialidade ou mantido somente quando se deseja. Precisamos entender que nossos sentimentos podem nos enganar. Deus não se agrada com apenas lampejos ocasionais de lealdade e obediência a Ele sempre que for conveniente a nós. Da mesma forma, a pessoa que deseja um bom casamento nunca deve ver com transitoriedade a pessoa com quem se comprometerá.

Os bons relacionamentos são perduráveis, confiáveis e comprometidos—mesmo em circunstâncias difíceis. Quando duas pessoas se comprometem a seguir a Deus e Suas instruções dentro do seu casamento estão dando os primeiros passos para uma relação feliz e duradoura.

Deus diz aos maridos que devem amar suas esposas (Efésios 5:25, 28; Colossenses 3:19).

Em uma bela explicação do amor que Deus espera de nós, o apóstolo Paulo descreve a natureza e as qualidades deste amor: “ O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca perece” (1 Coríntios 13:4-8, NVI).

O amor é muito mais do que uma emoção vaga ou uma atração física. Praticar o amor verdadeiro exige uma escolha consciente e determinação. O amor genuíno consegue demonstrar bondade e paciência diante do sofrimento. Não retribui o mal com o mal (Romanos 12:17, 1 Tessalonicenses 5:15). As pessoas que vivem esse tipo de amor seguem o exemplo do próprio Deus, que “é benigno até para com os ingratos e maus” (Lucas 6:35).

Os maridos precisam entender que embora Deus tenha lhes dado a responsabilidade de cuidar da família, a sua posição de liderança deve ser usada apenas para o bem da família. Ela nunca deve ser usada por razões egoístas. Este tipo de liderança vem do entendimento de que, antes de tudo, o marido também está sob autoridade—a autoridade de Deus (1 Coríntios 11:3).
Respeito: a chave para um casamento feliz.

Deus colocou o marido em um papel de liderança na família, mas Ele espera que homens e mulheres pratiquem o respeito e o amor bíblico (Efésios 5:21).
Além de explicar para os maridos como devem amar suas esposas (Efésios 5:25-33), Paulo dá instruções específicas para as mulheres: “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vosso marido, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o Salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seu marido” (versículos 22-24).

Este versículo nos ensina que o reconhecimento despendido pela esposa ao seu marido no papel de liderança é um ingrediente vital no modelo divino para o casamento. Isso não significa que o marido deve sempre tomar todas as decisões. Muitos casais bem sucedidos dividem as responsabilidades domésticas, trabalhando juntos de acordo com seus respectivos interesses e pontos fortes. Em um casamento amoroso, ambos os parceiros devem discutir as principais decisões e prioridades. Então, de acordo com o modelo bíblico, se o marido decidir ter a decisão final todos os membros da família devem respeitar.

Mas há momentos em que o marido sabiamente deve ceder às preferências de sua esposa e filhos. Só porque ele tem o direito de tomar as decisões na família não significa que seja sempre melhor que ele tome essa decisão. Muitas decisões são uma questão de preferência, e preferência é uma questão individual. Um marido e pai amoroso deve ser sensível aos desejos e preferências de cada membro da família, desde que não violem os padrões divinos e familiares.


  • Perdoar. Todo mundo comete erros. Perdoe para que Deus e seu cônjuge estejam inclinados a perdoá-lo também (Mateus 6:15; Lucas 6:37). Dê um passo à frente. As ações, muitas vezes acompanham o pensamento. Aproxime-se de seu parceiro no casamento com um espírito de amor e perdão, e peça a Deus para dar-lhe novamente uma atitude correta (Salmo 51:10). Em vez de deixar que suas emoções negativas o governem, esteja determinado a tratar seu cônjuge com respeito (2 Coríntios 10:5). Muitas vezes, as emoções vão coincidir com suas ações.
  • Buscar ajuda. Se você já fez tudo o que sabia fazer e ainda assim continuam brigando, procure ajuda profissional competente. Ambos, você e seu cônjuge, podem estar cometendo erros, que nenhum dos dois reconheça, mas que um conselheiro pode discernir isso. Isto é salutar, pois pessoas maduras não têm medo de procurar ajuda quando precisam (Provérbios 4:7; 11:14).

Quando maridos e esposas com amor submetem-se às funções que Deus estabeleceu no casamento, eles aprendem a se submeter a Deus. Os relacionamentos íntimos e amorosos entre os maridos e as esposas nos ensinam muito sobre a relação de Cristo com a Igreja (Efésios 5:32). A aplicação dos princípios de Deus no casamento não apenas produz relacionamentos felizes nesta vida como também provê uma maior compreensão dos princípios divinos que durarão por toda a eternidade.